Curiosidades - a história do papel

Em 2200 a.C. surgia no Egito o papiro, um tipo de pergaminho, percursor do papel. Amplamente utilizados na terra dos faraós, foram encontrados em túmulos dos nobres muitos rolos de papiro, que até hoje são um dos principais legados e fonte de informação da História Antiga.
A invenção do papel aconteceu am 105 d.C. aproximadamente. É atribuída a T`sai Lun, ministro de vários imperadores chineses. No século VIII, durante as ocupações árabes, alguns especialistas na fabricação de papel foram levados a Samarkanda. Foi assim que a mágica do papel invadiu alguns das cidades mais antigas de que se tem notícia. E todo o continente asiático.
Foi graças a Johannes Gutenberg que, no século XV, os tipos móveis independentes foram desenvolvidos. Isso possibilitou a impressão da primeira Bíblia Sagrada e o mais importante: a popularização do uso do papel na Europa. No final do século XVI, na Holanda, foi criado o processo que transformava trapos em fibras. Essa máquina revolucionária foi o primeiro passo para a fabricação do papel em escala. Em 1719, ao observar que os ninhos das vespas tinham um aspecto parecido ao papel, o francês Réaumur notou que isso era o resultado da madeira que elas mascavam. Assim,ele teve a idéia de trocar os trapos por madeira na fabricação do papel. Um grande avanço na época, já que as matérias-primas eram escassas e caras, em razão da forte concorrência entre as fábricas de papel e indústria têxtil.
A partir de 1850, dois factos marcaram a história do papel: o surgimento da máquina que moía madeira transformando-a em fibra e o início da produção da pasta celulósica, com tratamento químico, na Inglaterra. Na descoberta da América, mais uma surpresa: maias e astecas produziam seu próprio papel, o Amatl, que era bem diferente do papiro. Esse método único de produção foi preservado através dos tempos. Até hoje é um meio importante de sobrevivência em San Pablito, no México. Cada tonelada de papel virgem consome 15 árvores adultas e cerca de 100.000 litros de águas. Já com papel reciclado, nenhuma árvore é cortada e 2.000 litros de água são suficientes para a mesma quantidade. E, por isso, torna-se uma alternativa mais consciente para a continuidade da evolução humana e, ao mesmo tempo, do meio ambiente. FAÇA SUA PARTE: RECICLE!